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Iniciativa contou com apresentações de temas como os efeitos da chuva ácida e os benefícios e malefícios do uso de anabolizantes

O Colégio de Aplicação Gissoni promoveu, nesta sexta-feira (08), uma feira de química com a participação dos estudantes de todos os anos da instituição, que apresentaram temas variados, como a química dos aromas, função das biomoléculas, cinética e velocidade das reações químicas, polímeros e plásticos biodegradáveis, entre outros. Idealizadora da iniciativa, a professora Bruna Fonseca explicou que o objetivo foi permitir que os alunos colocassem em prática os conteúdos vistos em sala de aula, com temas escolhidos por eles próprios.

“Eles aprendem a vivenciar a química para além da teoria, realizando experimentos e demonstrando reações estudadas nas aulas. Isso proporciona um contato mais próximo com a área, despertando maior interesse e aprofundamento nos estudos de química”, comentou a educadora.

Entre os temas de destaque, um grupo de estudantes do 3º ano apresentou uma pesquisa sobre o uso de anabolizantes, cujo volume de vendas cresceu em 45% entre os anos de 2019 e 2021, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Kaiky Machado, Diogo Inácio, Hugo Sainato, Vitor Hugo Thilia, Matheus Madeira e João Lucas Nery detalharam os efeitos dessas substâncias no corpo humano, abordando tanto os benefícios, como aumento de massa muscular, força física e energia, quanto os efeitos colaterais, que variam desde o surgimento de acne até alterações de humor. O grupo também alertou sobre os riscos de uso de anabolizantes sem orientação médica.

Em outra apresentação, as alunas Yasmin Lopes, Isabelle Victória Lopes, Maria Eduarda Vicente, Raphaela Vitória dos Santos, Maria Lavínia Ribeiro e Beatriz Glaucia Santos, do 1º ano, demonstraram os efeitos da chuva ácida em diferentes superfícies. As estudantes colocaram uma rosa vermelha em um recipiente com dióxido de enxofre, observando a mudança da flor para cor-de-rosa em poucos minutos. As alunas explicaram que essa substância, presente na chuva ácida, causa perda de nutrientes na fauna e flora, além de outros danos ambientais e sociais. “Nosso foco foi conscientizar sobre os impactos desse fenômeno, causado pela poluição, e que afeta desde a alimentação até o ar que respiramos”, afirmaram.